A maioria dos executivos tem
metas grandiosas, arriscadas e audaciosas, Uns sonham em tornar suas marcas
mais populares do que a Coca-cola; outros anseiam por criar o site mais
lucrativo do ciberespaço; e ainda outros anelam ver suas organizações agindo com
a energia necessária para depor seus arquirrivais. Do mesmo modo, boa parte dos
executivos deseja ardentemente que seus objetivos colossais se transformem em
realidade. Para tanto, redigem declarações de visão, proferem discursos e
lançam iniciativas de mudanças. Além disso, desenvolvem complexos programas de
incentivos, formalizam normas e listas de verificação e compilam manuais de
políticas e procedimentos. Em outras palavras, com as melhores intenções criam
camadas e mais camadas de burocracia estupefaciente. Nessas condições, será que
chega a ser surpresa o fato de raramente seus sonhos ambiciosos converterem-se
em realidade?
Mas as empresas não precisam
agir necessariamente dessa maneira. Ao logo dos últimos seis anos, observei e
estudei uma ferramenta gerencial
simples, mas poderosa, que ajuda as organizações a transformarem metas em
resultados. Recentemente, eu a sistematizei e a chamei de mecanismos
catalíticos. Trata-se basicamente, do elo crucial entre objetivos e desempenhos;
são meios energizantes, não burocráticos, de conservar no outro. Em outros
termos, os mecanismos catalíticos são para a visão o que os elementos
essenciais da Constituição dos Estados Unidos são para a Declaração de
Independência - dispositivos que traduzem aspirações altaneiras em realidades
cotidianas, que transformam metas grandiosas, arriscadas e audaciosas em
objetivos viáveis, práticos e eficazes.
by Jim Collins no Livro
PROCESSO DECISÓRIO